SOBRE A D*DESIGNER

DISTRIBUIDORA DE LIVROS

A D*Designer distribui com exclusividade os livros infantis da autora gaúcha Cristina Menna Barreto. São eles: O gato do nariz encarnado; Frederico, o rei do fuxico; A história de Leiloca e Dorival e o aquecimento global. E o mais recente: O caso do Poleiro.

CONTATOS: ddesignersul@yahoo.com.br FONES: (51) 81168305 e (51)97236556











SOBRE A AUTORA

SOBRE A AUTORA

Cristina Menna Barreto nasceu na capital gaúcha, estudou Biologia na UFRGS e trabalhou na Secretaria da Agricultura. Na infância, se divertiu muito com os "causos" contados por sua avó Olga. Leu e inventou muitas histórias para seus filhos. E, há poucos anos, resolveu escrever livros infantis. O gato do nariz encarnado foi seu primeiro livro editado. É com muito prazer que brinca com as palavras em busca de rimas, sonoridade e ritmo para suas histórias.

GALERIA DA AUTORA

HISTÓRICO

HISTÓRICO

Ela participou de diversas feiras do livro, esteve presente em atividades de várias escolas em Porto Alegre e em outras cidades do RS (Pelotas, Uruguaiana, Canela, Alvorada, Canoas, Butiá) onde recebeu homenagens.




Arquivo do Blog

9 de jan. de 2011

BRINCADEIRAS ANTIGAS

Segundo Simaia Sampaio Maia Medrado de Araújo que atua como Psicopedagoga clínica:

Os brinquedos e brincadeiras antigas proporcionam diversos benefícios às crianças, favorecendo o desenvolvimento de várias áreas tais como esquema corporal, coordenação motora, lateralidade, socialização, respeito às regras, raciocínio, agilidade.
Antigamente as crianças tinham mais liberdade para brincar na rua com bolinhas de gude, carrinho de mão, roda, amarelinha, corda, por exemplo, situação que foi mudando com o crescimento das cidades e com a onda de violência que presenciamos a cada dia. Diante disto as crianças passaram a brincar em play grounds, sem contato com a terra, areia e em apartamentos  pequenos. Divertem-se com vídeo-games, computadores e brinquedos eletrônicos em geral.
Antigamente não havia tanta tecnologia, tanta informação de produtos lançados que pudessem influenciar as crianças. Elas se contentavam em ganhar brinquedos apenas no natal, aniversário e dia das crianças. Havia um maior controle e um maior limite dado pela família. O resto do ano ficava por conta da criatividade em criar brinquedos que recebiam influência dos avós. Costuravam saquinhos para fazer o jogo cinco marias, costuravam bonecas de pano inclusive para fazer fantoches, brincavam com um simples elástico que desenvolvia tantas habilidades corporais e sociais, inventavam inúmeras brincadeiras com o baralho, faziam pipas. Com a apelação da mídia, os pais passaram a comprar brinquedos eletrônicos, que não possibilitam à criança nenhuma criação, nenhuma utilização de sua coordenação ou criatividade para produzir. Materiais como: argila, gesso, tintas, sucatas, são raramente vistos nos lares de classe média para alta, salvo quando encontramos neles uma mãe ou pai pedagogos, psicólogos ou com clareza suficiente para entender os benefícios destas criações.

As crianças e adolescentes estão cada vez mais viciadas em jogos de computador, internet ou vídeo-games, e este vício acaba isolando o sujeito num quarto perdendo a vontade de sair e brincar ao ar livre, jogar futebol, encontrar os amigos, fazer novas amizades ou mesmo estudar, porque acham o computador mais interessante. Passam horas jogando, e o que é pior, não são jogos educativos. A violência atual,com sequestros relâmpagos, balas perdidas, assaltos, cujas manchetes têm deixado os pais apavorados e restringido a liberdade dos filhos. A consequência disto tudo é o isolamento em apartamentos onde a única opção da criança é descer para o playground.  Recomendo que os pais tentem relembrar as brincadeiras como as que brincavam quando crianças e tentem colocar magia nisto. Devem, também, propor desafios às crianças, procurando estimular seu raciocínio sem dar respostas prontas ou ensinar logo as regras. Poderão propor que a criança observe e explique o jogo, ou que leia as instruções das regras e interprete-as, ou estimular outras regras para o jogo. Os pais devem, definitivamente, tentar arranjar tempo para brincar com seus filhos, nem que seja à noite quando chegam do trabalho, para que possam acompanhar seu desenvolvimento e estimular a afetividade. Com esta atitude, os pais irão se aproximar mais dos filhos, irão arrancá-los de seus quartos, ajudando no desenvolvimento cognitivo, físico e social da criança.
 A depender da idade e das necessidades da criança trabalharemos com materiais não estruturados (tinta, argila, massa de modelar, peças para montar, sucatas para reciclagem) ou com materiais semi-estruturados ou estruturados como jogos. Muitos desses jogos são aqueles antigos como cinco marias, bolas de gude. Além de jogos como dominó, baralho, senha, dama, xadrez, pega-varetas, memória, puzzles e mosaicos, dentre outros. Devemos sempre utilizar antigas brincadeiras, porém adequando-as à cultura de hoje.



É importante destacar também o papel da pré-escola, que tem resgatando antigas brincadeiras e cantigas de roda. Este é um ótimo local para que a criança tenha a oportunidade de, juntamente com outras, compartilhar, socializar, negociar, definir e respeitar as regras e, desta forma, estarão se preparando para o mundo dos adultos aprendendo a lidar com perdas e ganhos, frustrações, alegrias e tristezas.






Aqui nesse site você encontrará muitas dicas de brincadeiras que poderão ser desenvolvidas durante as férias, é só clicar:
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/do_fundo_do_bau.htm#Cantigas de Roda