SOBRE A D*DESIGNER

DISTRIBUIDORA DE LIVROS

A D*Designer distribui com exclusividade os livros infantis da autora gaúcha Cristina Menna Barreto. São eles: O gato do nariz encarnado; Frederico, o rei do fuxico; A história de Leiloca e Dorival e o aquecimento global. E o mais recente: O caso do Poleiro.

CONTATOS: ddesignersul@yahoo.com.br FONES: (51) 81168305 e (51)97236556











SOBRE A AUTORA

SOBRE A AUTORA

Cristina Menna Barreto nasceu na capital gaúcha, estudou Biologia na UFRGS e trabalhou na Secretaria da Agricultura. Na infância, se divertiu muito com os "causos" contados por sua avó Olga. Leu e inventou muitas histórias para seus filhos. E, há poucos anos, resolveu escrever livros infantis. O gato do nariz encarnado foi seu primeiro livro editado. É com muito prazer que brinca com as palavras em busca de rimas, sonoridade e ritmo para suas histórias.

GALERIA DA AUTORA

HISTÓRICO

HISTÓRICO

Ela participou de diversas feiras do livro, esteve presente em atividades de várias escolas em Porto Alegre e em outras cidades do RS (Pelotas, Uruguaiana, Canela, Alvorada, Canoas, Butiá) onde recebeu homenagens.




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30 de ago. de 2011

Como falar sobre a violência com as crianças?

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A violência está presente no cotidiano de todas as pessoas, porém em graus e modos diferentes. Uma das maneiras é a divulgação de tragé­dias através da mídia em geral, tais como acidentes aéreos, assassinatos, terremotos, entre muitas outras. Diante dessas situações, muitos pais não sabem como lidar com a exposição de seus filhos em relação a notícias tão violentas. Muitos optam pela superproteção, procurando resguardar seus filhos ao evitarem as notícias da mídia.

Contudo, o modo de vida atual dificulta esse comportamento esquivo e, muito provavelmente, as crianças terão acesso à violência noticiada nas tevês, internet e mídia impressa, mesmo que isso ocorra através de um colega da escola ou vizinho. Desse modo, fugir do assunto não é uma boa opção. É preciso manter o diálogo aberto e franco.

Vale ressaltar que, embora as crianças entrem em contato com noticiários violentos, isso não quer dizer que os pais não necessitam colocar algumas res­trições, de acordo com a idade e sensibilidade dos filhos. Para estabelecer esse limite, é saudável a troca de experiência com outras famílias.

Diante das notícias de acontecimentos violentos, dependendo do grau de informação, idade e sensibilidade da criança, ela poderá fantasiar sobre o assunto, facilitando o surgimento de medos exagerados e até mesmo uma fobia. O respaldo dos pais é fundamental nessas situações. No entanto, é preciso cautela ao tratar sobre a violência com as crianças. É importante que os pais conversem com seus filhos, mas sem pressioná-los. Saber o que a criança pensa e sente, e explicar essas questões na medida da dúvida, com informações a mais ou a menos. Se os pais conseguirem transmitir segurança, os filhos também se sentirão se­guros, diminuindo a possibilidade de maiores conflitos a elas.

Alguns assuntos, devido sua gravidade, impressionam e mobilizam até os adultos, que demonstram sua angustia diante da violência. Até um determinado grau, a expressão emocional dos pais possibilita que a criança sinta-se mais à vontade com suas emoções e possa expressá-las, pois compreende que seus sentimentos são naturais. Porém, é importante que os adultos demonstrem que estão sob o controle da situação, e transmitam segurança aos seus filhos.

Se os pais, diante das tragé­dias humanas, se desesperam, perdem o controle, e não conseguem lidar com a situação, dificilmente poderão ajudar seus filhos a enfrentarem suas angústias, possibilitando que as crianças vivenciem suas fantasias como realidade. Nesses casos, é premente que os pais procurem uma ajuda psicológica para minimizar as possibilidades de comprometimentos emocionais em si mesmos e em seus filhos.

Além de informações sobre violência, as crianças poderão presenciar um acidente de trânsito, uma briga na rua, ou saber do falecimento de um familiar. Esses acontecimentos, em alguns casos, podem afetar a criança que sentirá dificuldade em lidar com sua própria angústia.

Vários sinais poderão dar indícios de que algo não está bem. Os filhos poderão desenvolver medo de ficar sozinhos, apresentar distúrbios do sono, alterações alimentares, agressividade, comportamentos regressivos como voltar a urinar na cama, questionamento repetitivo sobre o ocorrido, entre outros. Nesses casos, é preciso procurar ajuda de um psicólogo, pois muitas vezes as crianças sentem dificuldade em lidar com tais questões.

*Claudia Finamore é psicóloga e psicanalista, com especialização em psicogeriatria pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Agência Estado